A primeira sessão ordinária de 2020, realizada ontem (04/02), teve início com a participação popular. Antes de os vereadores começarem os trabalhos, Rita Maria Serafim Fonseca utilizou a Tribuna Livre do plenário para falar sobre a falta de acessibilidade no município. Cadeirantes e pessoas com deficiência compareceram na Câmara e prestigiaram a fala da moradora de Itaquaquecetuba.
“Sou deficiente física e estamos juntos com o grupo União Faz A Força, pedindo que os vereadores façam valer o direito dos deficientes, que fiscalizem e cobrem que nossos direitos sejam respeitados. A cidade não é acessível em nada. Queremos a Câmara 100% com acessibilidade. Não é preciso sentir na pele para entender que precisamos disso”, falou Rita Maria. A munícipe criticou o descaso que a Prefeitura tem com as pessoas com deficiência e cobrou novas ações para que a cidade tenha melhor acessibilidade.
O vereador David Neto (PPS) e a vereadora Adriana do Hospital (PSDB) lembraram que já cobraram da CPTM e do governo do Estado uma melhor acessibilidade nas estações de trem e nas proximidades delas, mas até agora nada foi concluído. Já o presidente da Casa de Leis, vereador Edson Rodrigues (Podemos), o Edson da Paiol, lembrou que a Câmara está passando por uma reestruturação, onde inclui o plano de deixá-la 100% com acessbilidade já nos próximos meses.
Tribuna Livre
A Tribuna Livre é destinada ao uso dos munícipes, conforme o artigo 107 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba, para abordar assuntos de interesse da comunidade. Para ter direito ao uso da tribuna é preciso ser eleitor do município, apresentar requerimento com o tema a ser abordado e prova de que tenha conhecimento sobre o assunto. O tempo para o uso da tribuna é de 15 minutos e o munícipe não pode se afastar do tema requerido.