A vereadora Adriana Aparecida Felix (PL), a Adriana do Hospital, protocolou requerimentos, junto de outros parlamentares, pedindo explicações sobre ações da prefeitura para o combate ao coronavírus. Ela quer saber, por exemplo, por que a cidade ainda não tem um centro de triagem para fazer os testes nos suspeitos de contágio e por que um hospital de campanha não começou a ser instalado.
De acordo com Adriana, Itaquá poderia usar algum espaço do município - como por exemplo unidades que estão com serviços paralisados - para fazer o centro de triagem e assim aumentar e melhorar o trabalho de combate ao COVID-19. “Já fiz um apelo ao deputado estadual André do Prado (PL) para tentar intervir e nos ajudar. Sabemos que tem uma área no Hospital Santa Marcelina que pode receber um hospital de campanha e outros locais que podem receber o centro de triagem”, explicou ela.
Durante a sessão extraordinária realizada ontem (15/04), Adriana desabafou: “Temos um prefeito que é médico e não vemos nenhuma ação efetiva. Apenas uma inércia total. As unidades de saúde da cidade trabalhando sozinhas, sem qualquer ajuda”.
O vereador Santiago (PSD) concordou com Adriana e reforçou o fato de o prefeito ser médico e a população esperar mais dele. “As pessoas querem poder contar com o prefeito, mas o que vemos é que a cidade está como uma locomotiva desgovernada. Parece até que Itaquá está à parte de tudo, que não corremos riscos”.
Estado de calamidade pública
Durante a sessão, Adriana fez um requerimento verbal onde pede explicações ao prefeito Mamoru Nakashima (PSDB) sobre o fato de Itaquaquecetuba não estar na lista das cidades que enviaram o decreto de estado de calamidade pública ao governo do Estado. Essa medida beneficia municípios com a isenção de taxas para melhor trabalhar com a crise do coronavírus durante esse período de pandemia.
Programa “Adote Uma Família Carente”
Para tentar amenizar os problemas causados pela crise do coronavírus em Itaquá, a vereadora Adriana do Hospital protocolou um projeto de lei que cria o programa “Adote Uma Família Carente”. O objetivo é realizar ações de cidadania contra a fome e a miséria com a arrecadação de cestas básicas de alimentos.
O programa deverá ser administrado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e cada doador será um “padrinho mantenedor”, que de forma espontânea ajude famílias que estão sofrendo por causa da falta de emprego e estão sem condições de comprar alimentos. O Projeto de lei foi aprovado durante a sessão de ontem e agora será encaminhado para a sanção do Poder Executivo.