O vereador Edson Rodrigues (Podemos), o Edson da Paiol, apresentou um balanço sobre a sua gestão como presidente da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba na 16ª Legislatura, durante o biênio 2019-2020. Reformas importantes, inovações na rotina de trabalho, abertura de diálogo com a população e uma forte oposição ao governo do prefeito Mamoru Nakashima marcaram sua passagem pela cadeira da presidência. Ao final do mandato, a Câmara se destaca como a que menos gastou dinheiro público na região do Alto Tietê e a 13ª mais econômica entre 644 municípios de São Paulo, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Provamos que é possível fazer muito com pouco”, ressalta Edson.
Quando assumiu a gestão da Casa, o vereador encontrou problemas como a falta de segurança no prédio, tendo recebido denúncias de furtos e roubos em anos anteriores. Diante dessa questão, o presidente decidiu instalar câmeras de monitoramento em pontos estratégicos e uma porta com detector de metais, além de as recepcionistas passarem a cadastrar as pessoas que entram na Câmara.
Ainda sobre a segurança, uma das medidas mais importantes tomadas por Edson foi a reforma do Plenário “Vereador Maurício Alves Braz”. No início de 2019, as sessões eram tumultuadas, com superlotações e confusões. Após a reforma, o plenário se tornou um lugar mais seguro, com as pessoas tendo conforto, os vereadores bem acomodados e os profissionais da imprensa com uma sala exclusiva. Desde então, todas as sessões ocorreram sem maiores problemas.
Na questão administrativa, o presidente convocou os 19 aprovados no concurso público realizado em 2018 e inovou ao colocar em prática o projeto “Câmara Sem Papel”, onde a maioria dos serviços legislativos é realizada de forma digital. Hoje, por exemplo, um vereador pode fazer uma indicação ou requerimento sem precisar ir até a Casa de Leis, já que possui uma assinatura digital. A medida agiliza e facilita o trabalho dos parlamentares e dos assessores.
Outro assunto bastante criticado nas Câmaras foi solucionado em Itaquá: o controle de frequência dos funcionários públicos. Um relógio de ponto eletrônico foi instalado e todos os servidores efetivos foram obrigados a registrar suas digitais para que o controle dos horários fosse melhor administrado.
A gestão realizou ainda outras ações, como a compra de uniformes para os funcionários da limpeza, vigilância e recepção; exigiu que servidores utilizassem crachás; contratou serviços de manutenção para o portão do estacionamento e para a limpeza das janelas; comprou novos computadores para as salas e gabinetes; melhorou a conexão com a internet; e conseguiu regularizar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) do prédio.
Abertura
Na parte política, sua gestão ficou marcada pela oposição de 10 dos 19 vereadores ao prefeito Mamoru Nakashima e pela abertura de diálogo com a população. O presidente e a Mesa Diretora da Câmara acataram e colocaram para votação denúncias contra o chefe do Executivo, instauraram comissões processantes, promoveram audiências, debates, deram espaço ao cidadão para falar durante as sessões na Tribuna Livre e conversaram com munícipes em reuniões. “Sempre dei espaço à população e estive aberto para conversar com todos, independentemente de posições políticas”, esclarece Edson. Mesmo em momentos acalorados durante as sessões ordinárias, o presidente preferiu usar a calma e o bom senso.
Coronavírus
No ano de 2020, Edson e a diretora geral da Câmara, Cleunice Vieira de Almeida, tiveram de tomar decisões importantes de enfrentamento ao coronavírus. Por alguns dias, durante o momento mais complicado da pandemia, a Câmara ficou fechada. Após a queda no número de casos em todo o Brasil, servidores que estavam em home office retornaram ao trabalho presencial e a Casa de Leis reabriu as portas ao público, sempre respeitando as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social. Para evitar aglomerações, as sessões e reuniões passaram a ser realizadas por videoconferência.
Missão cumprida
Ao final de sua gestão, Edson acredita que deixará um legado importante na Casa de Leis. “Minha gestão teve o objetivo de mudar, inovar e melhorar a Câmara. Provamos que com trabalho sério é possível fazer muito, mesmo gastando pouco”, finaliza o presidente.
