Uma “diligência” formada por nove vereadores da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba esteve, na manhã desta quinta-feira, dia 21, na Instituição Municipal de Acolhimento, situada no bairro Morro Branco. A visita teve como objetivo verificar a situação equipamento, uma vez que uma denúncia foi feita à Vara da Infância e Juventude apontando inúmeras irregularidades ocorridas sob coordenação da Associação Beneficente do Parque Scaffidi (Abepares), que era responsável pelo gerenciamento da instituição que é voltado para o atendimento de menores.
Desta forma, os vereadores Roberto Letrista de Oliveira (PSDB), Luiz Otávio da Silva, o Luizão (PTB), Antônio Ivo Paiva Filho, o Tonho da Quadra (PHS), Adriana Aparecida Felix, a Adriana do Hospital (PR), Firmino Francisco Alves, o Firmino Firmeza (SDD), José Donizeti Fernandes, o Dr. Donizeti (PTB), Luiz Carlos Ginachi, o Carlinhos do Bar (PTN), Rolgaciano Fernandes Almeida (PTN) e Maria Aparecida Monteiro Rodrigues da Fonseca, a Cidinha Assistente Social (PR), visitaram a instituição e encontraram o local com mudanças significativas, sendo que, a principal delas é que a Abepares teve o convênio com a Administração Municipal rompido e, atualmente, quem gerencia o local é a própria Prefeitura.
“Assim que recebemos as informações do Fórum, convidamos as Comissões Permanentes da Câmara para nos acompanharem nesta visita e, ao chegarmos aqui, já recebemos essa notícia sobre a troca da coordenadoria, além de constatarmos que o prédio está recebendo serviços de manutenção”, afirmou Roberto Letrista, presidente da Comissão Permanente de Direitos Humanos da Casa de Leis, destacando que dentre as irregularidades apontadas na denúncia contava à falta de atendimento, crianças e adolescentes que ficavam no chão, bebês dividindo o mesmo berço, além do fato de que esses bebês chegaram a passar um mês sendo alimentados apenas com leite, com exceção de três dias que foram alimentados com sopa, entre outros fatos.
Os parlamentares constaram que algumas irregularidades apontadas na denúncia feita ao Fórum já estão sendo corrigidas pela Prefeitura, porém a muito que fazer na instituição. “Todos os vereadores, por meio de suas comissões, acompanharão a situação desta instituição, queremos ver esse local apto a receber essas crianças e jovens que já sofreram muito antes de chegarem aqui”, ressaltou Luizão.
A Instituição Municipal de Acolhimento atende, atualmente, 26 crianças e jovens que foram vítimas de maus tratos ou violência doméstica e que foramencaminhados ao local por meio de ordem judicial. “O que acontecia aqui já está sendo apurado e corrigido, hoje (21) encontramos uma coordenadora da Prefeitura, psicóloga, serviços de recuperação do prédio sendo executados, ou seja, já ouve algumas mudanças, mas iremos acompanhar todo esse processo para termos certeza de que essas crianças e jovens não sofrerão mais nenhum tipo de descaso”, enfatizou Roberto Letrista.
Estiveram presentes, além da Comissão Permanente de Direitos Humanos, a Comissões de Saúde, Segurança, Administração e Educação.
FOTOS / RONALDO ANDRADE