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JUN
14
14 JUN 2017
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Precariedade e possíveis irregularidades no transporte coletivo viram tema de debate na Câmara
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A criação de uma CEI, integração tarifária, falta de qualidade no serviço prestado, rigor na fiscalização e a realização de audiências públicas foram discutidas
 
 
A demora no tempo de espera, falta de linhas em locais estratégicos, a precariedade dos coletivos e possíveis irregularidades foram pauta da sessão desta terça-feira (13 de junho), na Câmara Municipal, que teve como principal discussão a prestação de serviço do transporte coletivo em Itaquaquecetuba, prestado pela empresa CS Brasil, detentora da concessão.


O assunto veio à tona durante no primeiro discurso da noite, proferido pelo vereador João Batista Pereira de Souza (PSDB), o Pelé da Sucata. O parlamentar expôs sua indignação diante das reclamações do serviço prestado pela empresa, que partiram de moradores.


“Reclamações dão conta de que a demora no domingo, chega há mais de uma hora, sem contar a superlotação e falta de limpeza dentro dos ônibus. O usuário paga uma passagem cara para percorrer um pequeno trecho e não tem um serviço de qualidade. A prefeitura precisa fiscalizar e multar a empresa, pois só farão algo quando sentirem no bolso”, desabafou.


Ao pedir parte da Rolgaciano Fernandes de Almeida, vereador e presidente do Podemos, em Itaquaquecetuba, sugeriu a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar as possíveis irregularidades relatadas por usuários.


“É um verdadeiro atentado contra nossa população! Até duas horas de espera. A cidade cresceu muito e o comércio tem sido prejudicado, os funcionários não conseguem chegar no horário aos finais de semana, inclusive, do Shopping, essa empresa tem de ser punida e a prefeitura precisa rever a fiscalização e a cobrança do ISS. Tempos atrás uma comissão investigou a CS Brasil e encaminhou cópias dos relatos das irregularidades para o Ministério Público. A Câmara precisa de posicionar se for o caso instaurar uma CEI, pois há ainda muito tempo para o término do contrato. A população merece respeito”, ponderou.


Adriana Aparecida Felix (PSDB), a Adriana do Hospital, sugeriu a realização de audiências públicas para discutir o tema.


“Participei desta CEI e acredito que temos de começar a fazer audiências públicas para ouvir a população, e cobrar os serviços de acordo com a necessidade de nossos usuários, essa questão já gerou muita polêmica, mas fica minha sugestão para que a população, que é a maior interessada possa ser ouvida”, disse.


Edvando Ferreira de Jesus (PSD), o Vandão Estouro, classificou a situação como inaceitável.

“Ao utilizar o transporte, dias atrás, pude verificar de perto a precariedade, a demora e a falta de condições, é inaceitável!”.

Celso Reis (PSDB), sugeriu uma reunião entre a empresa e o Executivo.

“Precisamos chamar a empresa e o secretário de transportes para saber o que de fato está sendo feito, o que não está e quais as medidas que estão sendo adotadas pela prefeitura. Ver o que eles têm para responder e a partir daí estudar as providências a serem tomadas”, complementou.


Armando Tavares dos Santos Neto (PR), disse que já averiguou e existem várias notificações da prefeitura, porém nada muda.


“Já enviei indicação para que seja feita a integração tarifária no transporte, esse projeto precisa partir do Executivo, a exemplo da cidade de São Paulo”, relatou.


O vereador Rolgaciano também ressaltou que um projeto de sua autoria deverá dar força de lei para que as reclamações sejam fiscalizadas e a empresa punida quando necessário. “Apresentei um projeto que visa a divulgação do contato da secretaria de transportes nos coletivos, para que as reclamações e sugestões cheguem diretamente ao Executivo”.
 
O presidente da Comissão de Transportes na Câmara, Arnô Ribeiro Novaes (PSDB), o Arnô Cabeleireiro, disse que verificará o melhor caminho para que a reunião seja agendada e, assim, a fim de encontrar a melhor maneira de resolver o impasse.
 
 
Gisele Santos
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Itaquaquecetuba