Desapropriação do prédio da Câmara e luta para evitar protestos de famílias em cartório foram alguns dos principais temas
A Câmara Municipal de Itaquaquecetuba está em recesso parlamentar até o final do mês, período em que as sessões ordinárias ficam interrompidas. Aproveitando a pausa nas reuniões semanais, o presidente da Casa, vereador David Ribeiro da Silva (PP), o David Neto, fez um pequeno resumo dos principais trabalhos realizados no primeiro semestre, com destaque para a economia de recursos para desapropriar o prédio da Câmara e a luta para evitar que famílias sejam protestadas por atrasar o pagamento das contas de luz.
Estes dois temas foram os mais importantes na visão do presidente, que afirmou que a Edilidade já devolveu mais de R$ 14,5 milhões para a Prefeitura fazer a desapropriação do prédio atual da Câmara. Sobre os protestos dos inadimplentes da EDP ele afirma que não desistiu do caso. “Vamos até as últimas instâncias (na Justiça) para evitar que a população seja protestada pela empresa da forma que tem ocorrido”, afirmou.
Além destes assuntos, outros temas foram destaques no primeiro semestre: “No início do ano, os vereadores foram fundamentais para ajudar a cidade no combate às enchentes e amenizar o sofrimento das famílias desabrigadas pelas chuvas. Aprovamos projetos para garantir o auxílio aluguel aos necessitados e também a isenção do pagamento de IPTU para essas famílias”, comentou David.
“Tivemos ainda a Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investigou os serviços prestados pela EDP São Paulo, confirmando que a empresa presta um mau serviço em Itaquá e precisa melhorar. Além disso, a Câmara aprovou dezenas de requerimentos cobrando melhores serviços tanto da EDP como da Sabesp também para o município”, disse o chefe do Legislativo.
“Outro tema importante neste primeiro semestre foi a parceria da Câmara com a Prefeitura para fazer a regularização fundiária de várias áreas em Itaquaquecetuba, que vem beneficiando e dando dignidade a centenas de famílias. A Câmara ainda foi muito atuante cobrando maior segurança nas escolas, mais médicos nos postos de saúde e indicando ruas que precisavam receber iluminação ou os serviços de papa-buracos”. Até o dia 30 de junho, os vereadores haviam protocolado 3.605 indicações e feito 184 requerimentos.
Sobre o que espera para os próximos seis meses de 2023, o presidente enfatizou: “A expectativa para o segundo semestre é continuarmos atuantes e defendendo os direitos da população”.
