Após as fortes chuvas que surpreenderam muita gente nos últimos dias, os vereadores da Câmara Municipal de Itaquaquecetuba decidiram questionar o Governo do Estado de São Paulo e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) sobre o que está sendo feito para combater as enchentes no município. Normalmente, as chuvas costumam castigar bairros de Itaquá nos meses de janeiro e fevereiro, causando alagamentos, mas as tempestades ocorridas neste mês de outubro anteciparam o problema na cidade.
O presidente da Câmara, vereador David Ribeiro da Silva (PP), o David Neto, protocolou um requerimento cobrando do DAEE as seguintes explicações: A licitação para o desassoreamento do rio Tietê está concluída? Qual empresa foi vencedora e foi apresentado algum plano de trabalho? Qual a previsão para início das ações para limpeza e desassoreamento do rio Tietê começando pelo Lote 4, que passa por Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes (entre a foz dos córregos Três Pontes e Ipiranga)?
Já o vereador Lucas de Assis Costa (PP), o Lucas do Liceu, protocolou outro requerimento, questionando o Governo do Estado e o DAEE sobre: Quantos pontos críticos ou de alagamentos são de conhecimento do governo sobre a cidade de Itaquaquecetuba? Qual o efetivo plano ou projeto para auxiliar a cidade em situações de alagamentos e enchentes? Quanto o Governo do Estado investiu nos últimos quatro anos em obras de infraestrutura contra enchentes e alagamentos? Quais os recursos, projetos e providências existem por parte do Governo do Estado para minimizar ou acabar em definitivo com as enchentes? Em caso afirmativo, em que fase se encontra o andamento dos projetos?
DAEE
De acordo com o gerente de Engenharia do DAEE, Sílvio Giudice, está em andamento as ações para limpeza e desassoreamento do rio Tietê começando pelo Lote 4, que passa por Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes (entre a foz dos córregos Três Pontes e Ipiranga). O trabalho prevê remover cerca de 950 mil metros cúbicos de rejeitos de dentro do rio e 29 mil metros cúbicos de macrófitas (espécie de planta aquática). O investimento será de R$ 148,8 milhões. A licitação está em andamento e as ações devem começar assim que esse processo estiver concluído – o que está previsto para o último trimestre deste ano.