Os Vereadores Rolgaciano Fernandes Almeida e Roberto Carlos do Nascimento Tito da Comissão Permanente de Segurança Pública reuniu-se com o Major PM Anderson Caldeira Lima e o Tenente Jefferson Alexandre da Costa, representando a Sra. Maria Inês de Medeiros - Comandante do Batalhão da PM de Itaquaquecetuba, Geraldo Periotto, Secretário Municipal de Segurança, Giuliano Candellero Picchi, representando a Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos.
Para deliberar ações que minimizem a sensação de insegurança relatada pela população. Citando o elevado índice de criminalidade no município e devido o número elevado de reclamações pela população, ressaltando que a região central e proximidades da UNG, Bairro Vila Virgínia, tem grande ocorrência de roubo de veículos e de residências dos moradores. Que o serviço 190 não está oferecendo respaldo necessário, a população reclama da burocracia e de não aparecimento das viaturas no local, a demora pelo atendimento. O Vereador Roberto Carlos do Nascimento Tito citou a questão do COPOM em razão de fazer muitas perguntas para identificação do denunciante, criando muita burocracia e demora nos atendimentos para que a Polícia Militar possa agir de forma mais ágil no seu serviço ao combate à criminalidade.
O Secretário Geraldo Periotto colocou que “como defender o pagamento do pró-labore, dia desses andei a cidade inteira e não encontrei uma viatura da Policia sequer na cidade, percorri cerca de trezentos kilometros dentro do município e não havia nenhum policiamento”.
O Major Anderson Caldeira, informou que o COPOM faz uma prévia do registro da ocorrência já para o devido encaminhamento. “A Polícia Militar tem dificuldade estrutural e operacional na condução sistemática das ações. Ligações ao nº 190 da PM, originada da telefonia móvel são direcionadas para a base operacional da cidade de Guarulhos, exemplo, Bairro Jardim Josely. Caso for Cidade Kemel, direciona para Cidade de São Paulo, por ser próximo do Itaim Paulista. Ligações originadas de telefonia fixa a base de atendimento é em São Paulo. Como ocorre nos registros originados da Vila Virginia. O sistema é integrado, mas nem sempre entendido pela população. Que tem sempre a percepção e um sentimento de impunidade na demora do atendimento da ocorrência. “Ressalto que a estrutura da PM é muito pesada, muitas ocorrências a serem realizadas, por isso, a necessidade de maior integração entre Prefeitura, Guarda Municipal e apoio da vereança. Ter maior sinergia, necessitamos ser informados de fatos concretos e não vir aqui apenas para discutir questões, já colocadas em reuniões anteriores. Queremos ser cobrado pontualmente e não apenas no genérico. Nós estamos dando a nossa cota de participação, caminhando no sentido de quebrar este sentimento de impunidade, mas nos falta estrutura. Já estamos com os locais mapeados onde ocorrem índices elevados das diversas ocorrências. Aí chega a informação que irão tirar o pró-labore pago pela municipalidade, isto é o mesmo que tirar a bandeira que levantamos e estamos trabalhando no município” colocou ainda que ‘viatura vista é viatura parada’ as viaturas estão atendendo as ocorrências, demorou para termos esta conversa aqui, para sermos chamados para integrar e interagir com o poder público municipal. A estrutura municipal tem que ser revista. Hoje estamos com problema até para remoção de veículos recuperados ou apreendidos, visto que o pátio está saturado e não temos onde colocar este veículos.
